terça-feira, 22 de setembro de 2009

115ª Conversa - Silêncio

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.... E assim fico em silêncio num conversa de mim para comigo.

sábado, 19 de setembro de 2009

114ª Conversa - A critica

Estou a tirar o curso de formação de formadores e faz parte que, no início, façamos uma apresentação e que no dia seguinte vejamos o filme para análise. Nesta escola de formação, neste processo, depois de vermos o video saimos da sala com o formador e ele diz-nos a sua opinião, enquanto os colegas ficam em dois grupos a analisar.
Posteriormente, entramos na sala, ouvimos os comentários/criticas/ sugestões de melhoria dos colegas, voltamos a ouvir o professor e só depois podemos opinar e auto-avaliarmo-nos. Ontem tive a experiencia de passar por isto e... não gostei. Sei que não gosto de ouvir criticas (ninguém gosta) mas mais do que isso, senti-me ferida, senti que apontavam o dedo e isso, neste momento, não me faz nada bem nem é nada construtivo.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

113ª Conversa - Diferenças

Neste caminho que percorro, nomeadamente relativamente aos meus pais e meu irmão, tenho que ter a noção de que, apesar de tudo somos pessoas diferentes e com objectivos muitos diferentes.

Se antes pensava que sempre fui excluida porque simplesmente os meus pais gostavam mais do meu irmão e que sempre fui negligenciada na relação enquanto familia por isso, agora tenho que ter consciência que não foi esse o motivo. Não existia nada "de mal" em mim, na minha forma de estar ou ser. "Apenas e só" sempre fui diferente. A Rute disse-me que a nossa personalidade está formada aos 6 anos, e quanto a mim faz todo o sentido. Desde sempre que me lembro que era esta a minha forma de estar e de encarar a vida. Depois disso, apenas vamo-nos "limando" ou fazendo pequenos ajustes.

Com os ajustes que tenho feito nos ultimos nove meses, posso tentar aproximar-me deles, mas nunca conseguirei ser como eles. Não conseguiremos passar de um 3 + 1 para um simples 4.


E apesar de tudo, não estou triste - também não queria mudar os meus objectivos nem a forma de encarar a vida. Tomei simplemente consciência das diferenças e aprenderei a viver com isso.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

112ª Conversa - Regredi

Um dos meus grandes objectivos das minhas idas à Rute, era melhorar a minha relação com os meus pais, e não deixar que o meu irmão interferisse nisso - que podesse simplesmente aprender viver com algumas diferenças.

Na terça-feira tivemos (eu e o meu irmão) uma discussão daquelas, em que o meu pai colocou-se do lado do meu irmão (claro!!). Voltei a sentir que ele é, e sempre foi, o "menino querido"* dos meus pais, principalmente do meu pai. Por muito que lute, que me esforce, não consigo chegar mais perto, ou se consigo, nos momentos importantes e decisivos, não há dúvida sobre que opção fazer ou quem escolher.

Sei que não são saudáveis estas comparações e sentimentos, mas sinto-os e deparo-me com elas todos os dias... Só tinha era vontade de desistir... E aí sim, desistir com muita coragem.


* de notar que o meu irmão é mais velho que eu 7 anos.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

111ª Conversa - Sinto-me bem...

Sinto-me bem, não é hoje nem neste momento... Sinto-me bem, sinto-me bem comigo, com a minha vida, com algumas ideias, com alguns momentos. Sei que a vida não é perfeita, tenho e terei problemas, mas consigo dizer simplesmente que me sinto bem...

Já repeti muitas vezes que "sinto-me bem" neste post, e sei que poderá ser algo normal ou natural, mas por estar assim, não por um motivo em especial mas por ser um estado, é algo diferente do que estou habituada em mim. Aceitação, consciência, esperança e... paz.

Como disse: sinto-me bem!

domingo, 6 de setembro de 2009

110ª Conversa - Eu, a Rute e a Escrita

Desde o início, desde que abri este blog que Rute diz que a escrita tem, na minha vida, um lado terapeutico. No entanto, há uns dois meses atrás, aprofundámos o assunto: "Escrever", e a Rute começou a insistir para eu levar este assunto mais a sério. E quando diz mais a sério é mesmo escrever, produzir algo com o intuito de mostrar a mais pessoas que não o blog, mas sim a uma editora. Sempre que ela fala nisso, eu rio-me e digo-lhe que apenas o faço por gosto e porque "simplesmente sai". Mas ela não vai nas minhas cantigas e tem insistido mesmo com o assunto. Fiquei até com a impressão de que já teria lido algo meu... Será? (É sempre uma duvida que me fica).

Prometi-lhe que em Setembro pensava nisso, e como Setembro está aí, esta semana combinamos que lhe enviaria algo para ler. Enviei dois contos, um que até nem gosto muito mas o qual tinhamos falado certa vez, e outro sim, mais intenso e mais dentro dos meus padrões.

Leu-os e respondeu-me ao email. A resposta não a posso transcrever na totalidade porque entra nas nossas conversas, mas ficou o "Gostei muito" e o "Tem mesmo que levar isto avante"...

A verdade é que gosto imenso de escrever, e também sei que nunca segui uma paixão (e tive várias que me arrependo de não ter apostado!). Será mais uma que ficará ou levarei até ao fim?

Por agora limito-me a escrever...

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

109ª Conversa - O Contrato IV

Se alguma dúvida podia ter sobre o que havia a fazer, o que devia ter feito e não fiz, ou simplesmente se fiz tudo o que devia ter feito para levar a primeira fase do contrato até ao fim... Um email que recebi na 4a feira, uma resposta que queria que tivesse chegado antes, sinceridade e frontalidade que pedi desde o início a uma terceira pessoa, chegou. Chegou mostrando-me que havia feito tudo e que a resposta não chegou a tempo... Porque exigiria dedicação de alguém que não estava disposto nesta altura.

E por isso so posso estar satisfeita comigo e com o meu desempenho... E novos desafios virão... E não serão pequenos!

O contrato continua de pé... E as duas fases: o doutoramento e a escrita.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

108ª Conversa - Desenvolvimentos

Cada vez mais as minhas idas à Rute são um momento/ espaço agradavel... Cada vez nos entendemos mais. Não é que não houvesse esse sentimento desde o início, porque sempre consegui falar tudo com ela... mas cada vez mais ela percebe-me, compreende os meus objectivos e sabe como me dar a volta. Cada vez mais percebo o que ela diz no olhar, e dou por mim a falar e a negociar com ela, sem que ela o diga sequer... E assim, é desta forma que vou cimentando o meu querer, o meu viver... Um dia não precisarei simplesmente de estar com ela, ficarão os ensinamentos, o meu querer, a minha confiança.

Sei que ainda nao é o momento. Gosto daquele espaço, e sinto que ainda preciso dele. Mas estou muito feliz por ter decidido fazer este investimento em mim.