Esta é uma das perguntas que irá contra preconceitos... Quem anda em psicologos são loucos? Porquê andar em psicologos se são sãos? Estou certa que responderão que não, que cada vez mais é normal ter psicologo, etc. Mas será mesmo assim? Que se pensa no primeiro segundo quando um amigo ou um familiar diz que anda a fazer terapia? "Que tens?", "que aconteceu?", "sempre me pareceste bem...", "como não vi que algo se passava?", "nunca me pareceu que estivesses mal", etc. Não? Gostava de pensar que não mas acho que sim, são esses os primeiros pensamentos, que ainda existe conscientemente on inconscientemente preconceitos...
Serei louca por fazer terapia? Não, não sou! Todos nós temos aspectos que não aceitamos, coisas que gostariamos de mudar ou aperfeiçoar, coisas/momentos que passámos e que não sabemos digerir ou encaixar... Não? Que mal tem querer ser melhor? É isso mesmo que pretendo com as minhas idas à Rute: tornar-me melhor. Aos que me conheciam no dia-a-dia pré-Rute digo apenas que não devem preocupar-se, que estou bem, cada vez melhor. Aos que apareceram pós-Rute digo que não sou nenhuma pessoa estranha, que não tenho nenhum problema de maior, que não se devem preocupar, estou apenas a tentar conhecer-me.
Mas... Pensando agora melhor... Peço que me desculpem, mas também não me vou preocupar com o que pensam de mim.