terça-feira, 15 de março de 2011

190ª Conversa - Quanto vale o meu bem-estar...?

Ontem, mais do que nunca, fiz esta pergunta: Quanto vale o meu bem-estar? Por que valor estou disposta a vender o meu descanso, a minha mente, o meu bem-estar psicológico e físico? Sinto-me refém de um sistema que não tem respostas para dar aos jovens de hoje. Poderão os outros fazer e dizer tudo o que lhes apetece sem que tenham consequências "só" porque são quem nos pagam uns trocos (e não mais do que isso) ao final do mês?

Se por um lado, não aguento mais esta situação, esta pressão, este mal-estar constante, o acordar a meio da noite com pesadelos ou a pensar no trabalho sem voltar a adormecer, o passar o fim-de-semana a pensar no que acontecerá na segunda-feira... por outro sei que bem que estamos todos "à rasca" e que não estamos no momento certo para, com precipitações deixar um trabalho fixo.
... e volta a questão:
Quanto vale o meu bem-estar?

4 comentários:

maria Clarinda disse...

O teu bem estar minha querida vale tudo,e é sem dúvida o teu bem mais precioso...
No entanto neste conturbação em que o mundo está, em que até os que já levam uma vida a trabalhar tem que pensar...tenta, que as coisa mais lindas da vida te ajudem a aguentar...e um dia mal puderes dar o salto a caminho dele.
Eu ao ler o teu post senti-me impotente e triste, não por esta tua dúvida e constatação que já tanto a oiço de jovens como tu... e até de mais velhos, mas...por saber que não consigo mitigar essa tua angústia...e não ser nada que afinal te possa trazer um pouco mais de tranquilidade.
Um beijo de carinho, e FORÇA!!!!

Anónimo disse...

Infelizmente, todos sabemos, neste momento vale mais ter um mau emprego que não ter nenhum. Apesar de todo o sofrimento q isso possa causar.
Coragem, é só o que te consigo dizer.
Beijinhos, Jana

Pinus disse...

Hola Càtia, aquest és un tema que em toca molt de prop. Crec que a Portugal la situació està pitjor que a Catalunya, per tant has de relativitzar les meves paraules.
Es calcula que hi ha un 50% de persones que no estan satisfetes amb la seva feina (sigui per la feina mateixa, el salari,...). D'aquest 50%, només una ínfima part decideix fer el canvi. Tot depen de la importància que per a tu tingui la realització professional (no sempre una vida plena, passa per un treball realitzador encara que ens hagin programat per això).
Et desitjo ànims per aguantar i paciència per anar llaurant mica en mica aquest canvi que tan desitges... No siguis esclava del dia a dia i pensa a mig i llarg termini ara que encara pots.

Petons. Pinus

Fontez disse...

um abraço sentido.
Os anjos estão contigo.

coragem dear.
*